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Geralmente, aconselhamos aos nossos clientes que não usem espumas com menos de 30 kg/m3 de densidade para colchões. No entanto, há vários fatores que influenciam a escolha da densidade da espuma: dormir sozinho ou acompanhado, a espessura da espuma, a dureza da mesma e o seu compression set.
O facto de se dormir sozinho ou acompanhado também tem influência na definição da densidade adequada. No caso dos colchões de casal, uma solução com densidades mais elevadas é aconselhável, ainda que as pessoas sejam de estatura baixa ou baixa densidade corporal. Claro que esta decisão não pode ser tomada sem considerar a fulcral dureza da espuma, que tem de ser a indicada para a indústria da colchoaria.
O que é melhor – 20cm de uma espuma de 20kg/m3 ou 10cm de uma espuma de 40 kg/m3? Depende inteiramente da aplicação.
Em princípio, quanto mais elevada for a densidade, para a mesma espessura, maior a probabilidade de o colchão estar ajustado a qualquer tipo de corpo e/ou densidade corporal. A espessura é relevante se a aplicação tiver de ser comparada, entre espumas de diferentes densidades. Ou seja, para uma espuma com 20cm de espessura, será mais seguro que tenha 40 kg/m3 do que 20kg/m3 de forma a não comprometer o seu desempenho.
Ainda assim, há aplicações que não necessitam de espumas de alta-densidade desde que a espessura compense a sua falta de ‘corpo’.
Outro fator a considerar nesta equação, é o compression set da espuma em questão.
Também designado por fadiga estática, o compression set mede, em percentagem, a perda da espessura de uma amostra de espuma após uma compressão prolongada, sendo assim um indicador de durabilidade. Por exemplo, uma espuma com valores de compression set de 3% é mais resistente ao uso que uma espuma com 6%.
Assim, desde que o compression set da espuma seja melhor, nem sempre uma aplicação de baixa densidade (e menor espessura) é uma má opção.
Coordenando todos estes fatores, consegue determinar a densidade ideal para um produto – colchão, sofá, cadeira etc. – adequado às suas necessidades.