Partilhe agora
O teste de fadiga dinâmica prevê a durabilidade de uma espuma. Permite estimar a perda de carga e de espessura de uma amostra de espuma ao ser submetida a uma força de compressão cíclica. Ou seja, é um teste que prevê o “comportamento” da espuma ao longo do tempo, nomeadamente ao nível da perda de carga (associada à dureza/firmeza) e espessura.
Inicialmente, são medidas a espessura e a carga das amostras. Após a aplicação de compressões cíclicas, volta-se a medir a espessura e carga das amostras, com as quais se calcula a sua perda percentual. Uma espuma com 3% de perda de espessura no teste de fadiga dinâmica apresenta uma maior resistência à fadiga do que uma espuma com 6%, logo demonstra uma maior durabilidade.
Muitas vezes, o teste é aplicado ao produto final e não às camadas de espuma que o compõem. Neste caso, procura-se perceber a influência da construção do produto e dos materiais que o constituem nas característics pretendidas para o mesmo.
Estes resultados ajudar-nos-ão a prever o desgaste natural de utilização de um determinado produto (por exemplo, o assento de uma sofá/cadeira ou um colchão). Assim, poderemos fazer uma melhor adequação do material ao uso que lhe vai ser dado. Se procuramos uma espuma para o assento de cadeiras de uma sala de espera de uma instituição que recebe milhares de pessoas por dia, o ideal será escolher uma espuma com baixa perda de espessura, pois isso significará que resistirá durante mais tempo com as características iniciais.
O teste de fadiga dinâmica permite, ainda, que se possa alcançar um prazo de garantiaa de utilização superior aos dois anos definido pela Lei de Defesa do Consumidor.
Em suma, uma espuma com boa resistência à fadiga dinâmica é um sinal da qualidade e da conservação das suas características de uma forma mais estável após a utilização.